Manutenção preventiva em sistemas hidráulicos: dicas para fazer

Sistemas hidráulicos são utilizados em diferentes setores de atividades devido a sua praticidade, segurança, confiabilidade e precisão. Para continuarem a realizar suas atividades a manutenção preventiva é obrigatória.

Esse procedimento consiste em várias etapas de verificação e troca de óleo e peças, visando evitar quebras, falhas, reduzir gastos, evitar acidentes de trabalho e diminuir o tempo em que as máquinas ficarão paradas.

É importante encarar a manutenção preventiva como um investimento a curto, médio e longo prazo, afinal, com peças em funcionamento por mais tempo, garante-se maior produtividade e economia.

Você vai ler neste artigo, os principais passos e dicas para realizar uma manutenção preventiva correta.

Lei de manutenção

A norma técnica NBR 5674:2012 estabelece práticas de gestão para que sistemas hidráulicos prediais, evitando a perda de desempenho devido à depreciação de peças e equipamentos. A manutenção preventiva faz parte das exigências da norma e visa maior segurança para o sistema e pessoas que estão em contato direto.

Ao adotar a gestão de riscos implementada pela NBR 5674:2012 é possível identificar falhas em estágios iniciais e corrigi-las antes de colocar em risco estruturas e às pessoas; preservar características originais do local, por exemplo, uma fábrica.

Segundo a norma, devem ser realizados 3 tipos de manutenção: rotineira, corretiva e a preventiva que está pré-estabelecida conforme o plano de manutenção e encontra falhas em fases iniciais, impedindo problemas mais complexos.

Atualmente, esse processo pode ser feito por automação, evitando o contato de técnicos com ambientes de alta temperatura, que possam causar acidentes e insalubres.

O relatório de manutenção

Conforme a norma NBR 5674, toda manutenção deve seguir à risca uma ordem de procedimentos e ser padronizado, apresentando informações como:

  • As depreciações dos sistemas, componentes e equipamentos;
  • Identificar as perdas de desempenho;
  • Relatório de ações que eliminem manutenções corretivas;
  • Diagnosticar ocorrências;
  • Reunir solicitações e reclamações de usuários e proprietários.

Porém, antes de preenchê-los, o técnico precisa saber também o que avaliar, continue a leitura.

Principais problemas que podem surgir em sistemas hidráulicos

Mesmo com tantas informações sobre a importância da manutenção preventiva em sistemas hidráulicos, elas nem sempre são comuns e lembradas da maneira que deveriam. Contudo, essa é uma prática perigosa, devido aos problemas que podem ser ocasionados e ao realizar sua identificação, a tendência é que, em uma manutenção corretiva, o tempo de parada e gastos sejam maiores.

Consequentemente, indústrias e equipamentos de diversos setores podem sofrer com:

  • Equipamentos queimados;
  • Vazamentos de fluidos (e contaminação);
  • Formação de poças de material não biodegradável;
  • Perda de vedação e eficiência energética;
  • Desgaste no interior de peças;
  • Em casos mais graves, paradas repentinas e quebra de peças.

No tópico anterior informamos o que a NBR 5674:2012 preconiza em instalações prediais, mas além desses tópicos, ainda existem verificações que podem ser feitas para preservar equipamentos como tratores, colheitadeiras entre outros que utilizam sistemas hidráulicos.

O que avaliar em uma manutenção preventiva?

Primeiramente, é importante entender que, em um sistema com muitas peças interligadas, cada uma desempenha funções essenciais, por isso, não falaremos em componentes mais críticos, que merecem mais atenção que outros.

A manutenção corretiva deve acontecer por toda extensão do equipamento, afinal, um vazamento que acontece em uma conexão pode ter origem em outro ponto. Dessa forma, mesmo que ocorra a troca de peças, o problema não será sanado.

Antes de iniciar a manutenção, os técnicos capacitados devem trajar todo EPI e lembrar que, estão em um ambiente hostil, por isso, é uma tarefa que exige cuidados, atenção e segurança para realizar os seguintes passos:

  • Inspeção em filtros, conexões, respiros, bombas, fluidos hidráulicos, mangueiras, tubos e vedações;
  • Inspeção visual;
  • Em caso de vazamento, analisar a origem;
  • Identificar infiltrações;
  • Realizar reparos simples.

Esse passo a passo é o básico de uma manutenção preventiva, e, além disso, deve-se levar em consideração as especificações técnicas de peças e equipamentos para serem estabelecidas prioridades, periodicidade e então realizar um acompanhamento correto do sistema hidráulico.

Quando trocar peças?

Em alguns casos, por exemplo, quando há um tempo grande entre uma manutenção preventiva e outra, é comum ser necessário realizar troca de peças, de filtros e elementos filtrantes.

Conforme o site AECWeb, o profissional deve ser capaz de identificar a necessidade de trocas, tal como interferências corretivas, devido ao tempo de uso, ruídos, gotejamento e outras avarias encontradas em uma manutenção preventiva. Além disso, ele também deve analisar se é necessário a troca ou reparo.

Em caso de troca, deve ser feita por um produto da mesma qualidade e especificações. Utilizar peças similares pode agravar a situação e acelerar o processo de desgaste até a parada total.

A função da manutenção preventiva é reduzir e eliminar falhas de sistemas hidráulicos, evitando gastos desnecessários e prolongando a vida útil dos equipamentos. Com as soluções Newtec, suas instalações têm um melhor desempenho e confiabilidade.

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